Sem quaisquer formações, por mera apetência, de acordo com toda a minha (hiper)sensibilidade, o meu instinto repercute a fruição, que me perpetua em traços, cores, cambiantes e modulações artísticas.
Há marcas genéticas, muito nossas, que nos definem sem quadrantes - ser-se autodidacta repercute o desejo inesgotável da busca da perfeição, sem limites, sem alardes, mas com a consciência plena de que buscamos ser um pouco mais perfeitos e completos um passo mais adiante.
Estas são as fotos obtidas, fará um mês, das últimas obras que realizei. Gosto delas - implicam minúcia, enquadramento, jogo de cores, um amálgama de sensações e motivações.
Falta uma tela nesta quadra, para completar a minha primeira intenção - encontra-se em acabamento.
Uma sequência, na lógica da minha imaginação...
Uma figura de gesso, com alguns dez anos - queria que o meu "menino pobre e triste" figurasse na minha galeria
E as minhas últimas telhas - também com mais de um mês:
- telha lusa normal
- e telha-mini canudo
Com tantas actividades para desenvolver, tantos problemas para resolver, as estratégias de recuperação da minha vida perdida neste marasmo, [que é esta miséria de país, (e de gentes?!...)], consomem-se nas horas fugazes que se escoam no Outono que me namora - falta-me sempre tempo demasiado para me dar por satisfeita.
Mas vou prosseguindo. O infinito é já aí - busco o absoluto.
Saturday, November 3, 2012
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