Sunday, November 24, 2013

LOGOS - FÉNIX de Novembro de 2013

Recebi a última Antologia da LOGOS, de Novembro.

O número de participantes vai aumentando, e a variabilidade é enorme.

Participo com um Soneto.

É só aceder ao "link", procurar a página e o autor, que está por ordem alfabética.

http://www.carmovasconcelos-fenix.org/LOGOS/LOGOS-5NOV-2013.htm








Tuesday, November 12, 2013

MIND OF THE DAY:

"Live out of your imagination, not your history." - Stephen Covey.

Com os últimos acontecimentos, e com a eventual precipitação de outros, que se avizinham, é difícil não criarmos refúgios para as nossas dúvidas, para as barreiras que se interpõem nos caminhos, que delineamos, traçamos, ou pretendemos realizar.
Há várias formas de nos mantermos sepultos nesta corrosiva e desordenada avalanche de desconcertos. 
Não acredito, não defendo, nem subscrevo as formas, violentas - e são-no sempre, queiramos, ou não - de manifestações, vozearia e pangaiada. 
Há modos, muito mais eficientes, de (des)acordar pressupostos, de desviar intenções perniciosas. Cansam, até ao esgotamento e à desestabilização total, as formas quase irracionais com que se defendem ideias - não ideais: isso é outra coisa, que deixou de ter cabimento nos tempos que correm. Assusta-me a inconsciência, o jogo de (des)interesses partilhados nas redes sociais - modos de conversão de imitações, de azedumes, de incapacidades de se lutar e defender por uma realidade inabalável: somos, antes de mais, não seres agregados por interesses - hoje já não se poderão dizer "comuns"... - mas de protagonismo barato, de evidencialismo pernicioso, destrutivo.
Estar-se, hoje, pressupõe - ainda na minha óptica de sempre - no firmar-se pelo bem comum; não mascaremos, não disfarcemos, não abroguemos ideais e/ou ideologias. Façamos por sermos estandartes das nossas assumpções - não remetamos para o outro as causas das nossas erráticas "maniazinhas" de sermos inteligentes, oportun(o)/(ista)s - mais estes últimos?!... - em demanda de proveito em causa própria. 
Lutamos todos, ou, pelo menos, fazemos por conseguir atingir o que serão os nossos pontos de eficiência, conforto e estabilidade presuntiva. Cada um tem direito a tudo isto; não poderá, obviamente, descurar, a interdição da invasão do território do outro, sem que para tal tenha sido solicitado.
Ainda subsistem ápodos, recriam-se outros - como é possível que, no meio de tanta poesia que por aí se dissemina hoje, as pessoas possam crer que "imagination" tem a ver com enxúrdia, desapego, criminalidade intuitiva, fúria homicida consentida?!...

Façamos novos mundos, criemos outras "estórias", mas façamos por estar de bem com a vida e os outros. Façamos - é obrigatório! - por ser felizes, um pouco.

12/11/2013, (12h:12')     

Sunday, November 10, 2013

GRITO DE MULHER - III


Passeava, descansando cansaços
Quando, por entre as nuvens dos meus engaços,
Vi, tenebrosa vista, de maléfico halo
Um grupo de jovens em grande estrafega
Aproximando-se de mim, decididos
Medos tomaram conta dos meus sentidos,
Já não me deram mais sossega
- Tomaram de mim, abusaram,
Estropiaram, violentaram, violaram
Depois...as dores, muitas, infinitas
Sangue vazando-se das minhas desditas
E fiquei só, estendida no solo
Roupas esfiapadas, em desalinho
Nem um pouco de carinho
Votaram ao meu corpo rasgado
Hoje tenho a desgraça maior
De esperar um filho indesejado
- Não posso desistir, sem me magoar mais.
Tenho por amparo os meus ditosos pais
Que me apoiam na minha dor.
De que valem justiças e tribunais?
Quem me devolve a vida que me roubaram?
Sou eu que, neste mundo, já estou a mais:
Não me move mais a espontaneidade
Natural da minha tenra idade.
Parou o tempo; quedei-me nele.
Soluços vêm sem que eu queira
Lavar as mágoas daquela zoeira.

06/11/2013
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Sobre a violação e o estupro.

Sunday, November 3, 2013

Organizando e compilando poesias - GRITO DE MULHER!

GRITO DE MULHER - I

Sofrida, dorida, perdi o Norte
Mesmo que me soves de morte
Não me calo, não aguento
Não és tu que me dás o sustento
Sou eu, que luto pela minha vida.
Vai, sai, parte: não há guarida.
No amor, que dizes que me tens,
Nem o inferno ou o diabo o pintam!
Judas vendeu Jesus por três vinténs.
Tu massacras até mais não.
Vai, antes que a fúria desponte
E eu não saiba se te ignore, ou afronte.
Por uma aberração sem limites,
Não mereço grades, nem grilhões
Mesmo que apeles e cites
Amor, compaixão, tesões
Meu corpo cansou de tantas surras
Sou já uma sombra nas tuas saburras.

02/11/2013 (02h:56')
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- A minha produção está a incidir, a par de algumas "crónicas de costumes", em realizar poesia sobre a violência doméstica. Esta é uma delas - há mais, que poderão, eventualmente, ser "postadas" mais tarde.
03/11/2013 (13h:37')

Despedida do MÊS DA MÚSICA - Adega Cooperativa da Lourinhã

Decorreu, ontem à noite, um serão fantástico com o Coro Municipal da Lourinhã, na Adega Cooperativa.
Adega cheia, e um serão inigualável - muita alegria, boa disposição, e, inevitavelmente, a prova da Aguardente DOC - um mel dos deuses!
Não consegui, ainda obter imagens. Foram muitas as fotografias que foram tiradas. Logo que as obtenha, "posto"-as.