Friday, August 31, 2012

As minhas mascotes

Se não estão em desatino
Brincando de pega-e-foge
Ficam assim, num cantinho
Mansos, quedos, bem juntinho
Vigiando, um; o outro,  dormindo
E eu, girando no meu "lodge",
Olho para eles, sorrindo:
Tão atentos, tanto tino
Para bichos, (nem sei bem),
O que pensam, quando me vêem,
Mas alegram-me os ares que têm
Mais os ares que se dão,
Quando comigo se zangam:
Entendemo-nos sempre bem.

31/08/2012, (18h:07')

Thursday, August 23, 2012

A minha produção amadora - 10

Ganhei o gosto pela artesanato em telha.
É simples e de rápidos resultados - absorção rápida, secagem dependente do ar envolvente e resultados satisfatórios.
Mais casitas. As fotos são as possíveis, mas interessa-me o registo - com um tm não se poderá esperar grande coisa. Também não vale a pena desperdiçar espaço no cartão digital da Canon - talvez noutra altura mais oportuna me decida a fazer isso...
Duas perespectivas da mesma - a imagem sonega a "belezura"... Ao vivo, e a cores está muito engraçada.
Esta também está engraçada - tem o aspecto de envelhecida, a trepadeira está com características bastante próximas do real.
São as minhas criações mais recentes - acabadinhas farão cerca de duas horas. Falta envernizá-las, esperar que sequem, para poderem brilhar!

Tuesday, August 21, 2012

A minha produção amadora - 9

Telhas... Mais para me entreter e arrumar espaços preenchidos.
Nesta série, outras variantes.
As fotografias não são das melhores, mas importa o registo.
Casario de aldeia: numa outra posição; ficou simples e decora bem qualquer recanto, onde não se saiba que fazer dele, no campo, evidentemente.

Mar e barcos: e o céu na linha do horizonte, não visível dado que se trata de uma telha- mini canudo.
 Casas velhas de campo: uma alternativa diferente da primeira desta série.
Voltamos às Flores: jasmins-manga. Gosto particularmente desta.
 Uma Casa com Girassol à Porta. Semelhante a muitas que se encontram pelas redondezas, quase em ruínas.
 Uma Magnólia: uma variação a uma executada em tela - gosto especialmente desta; embora a fotografia não dê a justa imagem, ao vivo surte um efeito magnífico.

E duas de outras experiências em execução; estão em bruto, ainda, em secagem, para serem pintadas.  
A primeira:  uma prateleira com um Cacho de Uvas, um Pano, um Copo, uma Garrafa e um Pão Saloio.
 A segunda: Fruta envolta numa bolsa de tecido - esta irá dar muito trabalho a pintar, dado que são miniaturais as réplicas de frutos expostos.

Veremos como irão ficar...

Friday, August 17, 2012

A minha produção amadora -8

Não ando de telha - nem pouco mais ou menos?!...
Simples artefacto, de fácil pintura, e mais rápida secagem!
Variações:
-2º farol pintado, com variações bastante diferentes um do outro; o primeiro ficou no Algarve.
- paisagem costeira ao nascer do sol
- réplica de um quadrinho a óleo, realizado o ano passado
- pôr-do-sol, velejando
- variações simplistas: rosas brancas em botão
- indicador de garrafeira
- indicador de louceiro, e arrumo de apetrechos de/para chá

Irrepetíveis, peças únicas, feitas ao improviso da vontade e ao sabor da imaginação momentânea.
Brincar com o pincel e as bisnagas já me deu mais gozo - há que aproveitar os materiais, sem desperdiçar o dinheiro investido.
Ideias entrecruzam-se na minha cabeça - responder a todas, dar-lhes tempo para amadurecerem, nem sempre é tarefa consentânea com a minha hiper-energia.
Vou tentando concertar de tudo um pouco com a viabilidade possível, e com as mãos que me deram.

Thursday, August 9, 2012

As minhas efabulações - 1

Duas Colectâneas - as primeiras, já publicadas:

A Colectânea MÃE, lançada no dia 08/05/2012, na Biblioteca José Saramago, em Loures. Com dois poemetos à minha mãe. ISBN - 978-972-8992-32-5
A Colectânea CRIANÇA, lançada a 01/06/2012, no CSAC, de Stº António dos Cavaleiros. Com um texto meu, a que, de alguma forma, os presentes e os editores reagiram bem. ISBN - 978-972-8992-34-7

O meu primeiro livrinho, de Contos, em 20/06/2012, no Teatro da Malaposta, em Odivelas. Não a minha forma de estar presente na escrita - uma catarse, a que recorri, para me libertar das profundas depressões por que tenho passado. A capa e a contracapa são minhas - fotografias tiradas, em dias diferentes, sensivelmente do mesmo sítio - Ventosa - Vimeiro. ISBN - 978-989-20-3163-7
Estão em laboração outras colectâneas em que participo, bem como duas obras de crítica literária. A sair, também muito em breve, um livrinho de histórias infantis, e outro de peças de teatro

Vou coligindo muito material, poético, que por aí tenho em "gavetas" - um dia aparecerão...
Entretanto, vou-me debruçando sobre breviários literários - os meus temas e exercícios preferidos.  

Tuesday, August 7, 2012

A minha produção (amadora) - 7

Têm mais de um ano estas figurinhas de gesso, "vestidas" com as cores com que me pareceram mais adequadas.

A minha flautista, (que vinha sem flauta...)


O meu buda - um mais na minha razoável colecção, de todos os tipos e materiais

Uns coelhitos amorosos - branquinhos demais, orelhudos e de fraldinhas...

E mochos!... Miniaturais - ficaram engraçados... Para muita gente, aves agoirentas, para mim, o eterno símbolo da sabedoria, da paz, da perespicácia e da curiosidade

Pesadelos - uma constante...

Meus sonos soluçantes,
O meu coração a alvoroçar:
São memórias de antes,
Que esqueço ao acordar

Que angústia, que situação,
Que me põe em desalento:
Não vejo qualquer razão
Para estar neste sofrimento?!

E mesmo que não queira,
Fico sempre a pensar,
Que toda esta toeira
É uma angústia sem par

Sonhava, e, ao despertar,
Lembrava tudo tão bem...
Hoje, se me esforçar,
Nada sei, nada vem...

Quer seja de noite, ou de dia,
Minha alma não sossega
Durmo, em mera vigilia -
Meu corpo numa refrega...

06/08/2012, (parte às 21h:22'; outra parte às 22h:36')


Monday, August 6, 2012

Surprise, surprise?!...

Passam-se dias que não vou a determinados "e-mails" - há dois ou três que são "limpos" com mais frequência, porque se prendem com questões laborais, da minha vida cívica, ou por aí.
Fui ao msn, e deparei-me com este "post" do Raíz On Line, da autoria do meu amigo Daniel Teixeira

http://raizonline.blog4ever.com/blog/lire-article-481789-9372244-uma_madrugada_diferente__conto_de_ana_dias_men.html

Por timidez, por humildade, não alardeio o que faço, ou eventualmente me aconteça, de bom, ou de mau. Nem sequer quis ler o artigo na sessão de atribuição do prémio, embora o texto tenha sido elogiado pelo Presidente do "BONJOANENSE"- (um amigo que ganhei!): "E agora vamos ouvir como se fala e escreve o bom Português". Não o li. Porque não o li? Sabia que iria chorar: a comoção foi muita, os nervos também, e a festa um espectáculo, com um grupo de jovens e poetas do melhor que o Algarve tem - os SMENTE. Não queria sensibilizar ninguém. Era uma estranha em terra estranha, praticamente sem quaisquer ligações a Faro, a não ser as breves passagens, uma em menina, (com cerca de 6/7 anitos, quando os meus pais estiveram em casa dos meus avós paternos), e outra, muito mais tarde, quando fiz a Profissionalização em Serviço, na ESE de Faro. Foi uma surpresa para mim, esta Menção Honrosa, tanto mais que sabia que seriam privilegiados os trabalhos de gente da terra, (como, aliás, o reiterou um dos juízes, o dr José Duro).
O texto tem gralhas, nesta transcrição do Daniel - começa por três frases truncadas, que não pertencem ao início do texto.
Vale a surpresa!
(Este texto foi composto numa madrugada - igual a tantas outras da minha vida - e enviado completamente por pura participação; despreocupei- me relativamente à credibilização, ou não, do texto. Puro desportivismo...)

Sunday, August 5, 2012

A minha produção (amadora) - 6

Mais umas telhas, só "acrílicas"...


E esta, para oferta ao meu irmão, (que a adorou), sobre uma ilustração de Danuta Wojciechowska -  linda, a ilustração!




Há quem chame arte?!... Chamo-lhe(s) a minha terapia ocupacional - mais honesto, mais realista!

Thursday, August 2, 2012

(Queria um céu...)

Queria um céu
Para contar as estrelas.
Queria um arco-íris
Para misturar-lhe as côres.
Queria um jardim
Só de dálias multicores
Para desfolhar nelas o seu perfume,
E uma imensa alegria no seu bailar.
Queria um porto onde não houvesse nunca partida.
Queria um tecto de malvas
Sussurrando-me segredos do vento,
E que o sol me entrasse todos os dias
Pelas janelas rasgadas dos meus sonhos.

22/06/1987, (14h:23')