Friday, June 19, 2015

Tudo vai de mal a pior, onde deveria imperar o bom senso

Soube, há cerca de um mês, talvez, que a Delegada Sindical, referenciada no "mailing" aqui "postado" a 21 de Maio,(p.p.), creio, já foi substituída por outra.
"Algo vai muito mal no reino do (Far)oeste"...
A professora em questão sempre me transmitiu demasiada insegurança. Talvez por atribulações da vida, mas gerava sempre desconfiança, e alertas (que bem conheço em mim), diziam-me: "Ná! Isto está demasiado tremido".
Sem querer, fui observando determinados episódios, factos ocasionais, que se repetiam. "'Tá tudo certo agora!"
Se via pernas e pés pendurados nas janelas das salas, mais no anfiteatro, era certo e sabido que era ela que lá estava a "leccionar". A minha vida de andarilha por aquela escola, permitia ver, (com olhos de ver e não aceitar), estas desconformidades de uma "formadora", que, fossem quais fossem as razões, permitia e pactuava com isso.
Ao longo do ano lectivo - todos os que decorreram desde que ela lá foi colocada - a principal preocupação são os preparativos para as saídas para França, longe ou perto das "escolas geminadas". A João das Regras, de escola só tem o nome. Não reconheço nenhuma, cá, que se lhe compare, quanto mais no estrangeiro. 
Intercâmbio? Como assim? Nunca lá vi alunos estrangeiros. Custeamos estas viagenzitas, que, o que importa, é encher a boca com os pressupostos que os outros - que também não estão para se chatear... - vão fingindo que acreditam.
Depois são as semaninhas das Línguas e das panquecas.
Só para dar cabo da cabeça da criatura, acabaram com alguns feriados - coincidiam sempre com dias de aulas dela: o programa ficava por cumprir, ou o tempo mal daria para que satisfizesse a razão prioritária, que é dar aulas, leccionar, cumprir todos os objectivos propostos no Programa.
Agora, como Delegada Sindical, como vai ser?
Lá vão uns almocinhos e/ou jantarinhos à conta?!... E mais umas passeatas cá por este paraíso?!...

Tanto quanto sei, o marido está desempregado. Duas filhas. A vida é dura, é certo. Mas custa a todos!

Primeira questão: que crédito inspira uma representante destas?
Segunda questão: que fiabilidade, respeito, denodo, devoção denota pela profissão e pelos que pretendem elevar o nome ensaburrado dos que são merecedores de todas as deferências?
Terceira questão: vamos vê-la frigir panquecas? Vamos vê-la partir para um qualquer lugar de França - (sim, porque nunca é o mesmo sítio)? Vamos vê-la colar fotografias da diversão obtida durante a viagem?

[Depois, sou eu que tenho a mania que vou mudar o mundo... Esta, e tant(o)/(a)s outr(o)/(a)s como ela mudaram-no, com toda a certeza! E para muito pior!]

Ramada, 19/06/2015, (19h:29') 

    

"Preso por ter cão, preso por não o ter"...

Não posso deixar de reflectir sobre um "mailing", que me "caiu" na caixa de correio - habituais "Newsletters" da Câmara Municipal da Lourinhã, ou da Biblioteca Municipal.
Vejamos, então:


Ponto-Chave: é louvável esta angariação de voluntários, que possam contribuir para uma melhoria de vida, uma abertura de horizontes, de molde a proporcionar uma vida activa, com qualidade, aos que já se vão aproximando da recta final de vida.
Contudo, parece-me que se crê, ou se pressupõe, que se pode viver do ar. As áreas de formação indicadas requerem conhecimentos, e algumas qualidades dotalícias, que implica(ram), por certo, investimentos de qualquer ordem.
Ponto 1.: já lá vão nove ou dez anos que elaborei um horário, pós-laboral, em que me oferecia para desenvolver actividades das mais diversas. Havia que empatar dinheiro para prossecução e ministério das mesmas - sou perfeccionista: não quero falhas para mim, e, menos ainda, sentir-me em vazio, qualquer que seja a situação que me obrigue a confrontar, a acarear o que sei com o que me possa surgir, de inusitado, como "currículo oculto", da parte dos outros. Ficaram de me dar uma resposta, mas foram lestos em dizer que "não se podia pagar, ou só depois de 3/4 meses". Obviamente, que contrapus com as premências que me assolavam na altura - e que continuam a subsistir, desde que me mantenha na Zona Oeste. Além das contravenções já por demasiado conhecidas, com que me têm destruído tudo o que de melhor tinha de meu, a qualidade de vida, que me tem sido sempre propiciada, é degradante. Mal dá para respirar, comer, ou viver.
Ponto 2.: depois de aguardar, mais que tempo suficiente, nenhuma resposta obtive. Voltei à carga, oferecendo-me para o Banco de Voluntariado - de nada servia o que propunha; pretendiam encaminhar-me para os peditórios do Banco Alimentar. Jamais! Há muita terra para lavrar, e de mentecaptos estou eu farta.
Ponto 3.: há dois/três anos aventei mais uma tentativa. Garantiram-me que me dariam uma resposta. Até hoje, aguardo por ela.
Agora surge esta notícia para voluntariado da/na Academia Cultural Sénior.

Era portadora do Certificado do I.F.E.P., que deixou de ser renovável.
Os objectivos contidos no Enquadramento são do melhorzinho. 
As Áreas/Funções denotam, de facto, a falta de visão relativamente às certificações necessárias.
As Ofertas aos voluntários são muito "aliciantes":
a) seguro,
b) acompanhamento técnico/administrativo,
c) certificação de prática de voluntariado.
A duração é uma estafa - equivalente a um ano lectivo! Com as fèriazitas habituais, e tudo?!...

Mesmo que para um(a) garot(o)/(a), com dezoito anos, ou pouco mais, - que, com toda a certeza, só se enquadrará nas tecnologias de informática, - não me parece ajustado.

Deus do céu! Com treze/quatorze anos já me pagavam, em Moçambique, para as ocupações sazonais. E era dinheirinho, na altura?!...

Sucesso e rentabilização de boas intenções aos promotores desta ideia brilhante!

Ramada, 19/06/2015 (18h:35')