Inapeteceu-me acabá-lo, revê-lo... Intentei introduzir outras inovações à forma, alargar e/ou esclarecer conteúdos, sem alterar os factos
[uma das primeiras coisas que me ensinaram quando comecei a trabalhar nos Nitratos de Portugal, foi
"Quando escrevemos temos que ter em conta que o fazemos para gente estúpida - tem que se dizer tudo
tintim por tintim"]
É muito difícil, para um ser sistemático, sintético, organizado enveredar pelo neo-realismo prolixo. As minhas obras são curtas, propõem extrapolações, interpretações diferenciadas, mas, depois de dadas como completas, ao revê-las, mesmo que as queira alterar, não consigo - é como se assassinasse outro autor.
Mia Couto costuma dizer, "escrevi, matei - penso já no a seguir".
Que estranha forma de vida a nossa - tentamos evoluções discursivas para nos fazermos entender oralmente - (que também não é muito o meu "modus vivendi" e/ou "operandi"; mas, às vezes, é imperativo) - e, em registos de outro teor, denunciamo-nos.
E vim por aqui variar um pouco, intervalar...
Vou ter um grande dia hoje! Merecia ser festejado antecipadamente!
28/09/2013 (10h:05')