Tuesday, August 5, 2014

O MILHAFRE - o "blog" do M.I.L.

Está em discussão a tão questionada "entrada" para a C.P.L.P. da Guiné-Equatorial, e a posição de Portugal relativamente a toda a problemática, que Obiang terá originado, quando assume, por um lado, que aceitaria, eventualmente, qualquer outra língua, que não o Português, e, por outro, o facto de poder manobrar a política económica dos parceiros na C.P.L.P.. 
Outro dos grandes perigos, também, é-nos alertado pelo facto de a Guiné-Equatorial contemplar, na sua Constituição, a pena de morte.
Sobre tudo isto, O MILHAFRE encontra-se aberto a comentários e discussão subordinados ao tema
                      Sair da CPLP??
Estando, ou não, esperançosa, que as circunstâncias, apesar de anormais da aceitação da adesão da Guiné-Equatorial, não venham a complicar mais o panorama sócio-económico dos países envolvidos, não me parece lógico, que:
1. depois de não terem sido levantados quaisquer obstáculos antes da adesão da Guiné-Equatorial,
2. agora seja posta em causa a eventual saída de Portugal. 
Não tem um mínimo de racionalidade.
Não me venham com as tretas do costume que o petróleo é moeda de peso agora. Até quando? Vivendo-se do quê? E a terra, que nos possibilita a agricultura? E o mar, que nos fornece a pesca?

Morrem povos à fome, com terra jovem, fecunda, "abençoada por Deus", como costumo dizer - tudo medra: basta deitar a semente à terra. 
As possibilidades do subsolo compram dinheiro, que é nada. Ninguém come dinheiro, diamantes, ouro, gás natural, petróleo.
Parece infantil. Não é: percorram o país. Mirem os campos e as zonas costeiras - o povo sabe donde lhe vem a comida para a mesa!

05/08/2014, (14h:10')  


Thursday, July 31, 2014

Se...

Se hoje voltasse atrás, tentaria fazer o que nunca tive necessidade de fazer, e para o que jamais senti apelo - fugia de casa!
Embarcaria num sonho, que me perseguiu: ser enfermeira-paraquedista!
Nunca tive pressa de crescer, de atingir a maioridade - senti-me sempre bem na minha pele: era livre de fazer o que queria, (desde cedo deixaram-me portas e janelas abertas); os meus imperativos, categóricos, assim o determinaram. 
Busquei sempre uma forma outra de reconhecimento de mim, não somente através dos outros, mas das imensas forças ocultas com que a Natureza e a Vida me presenteavam. 
Uma consciencialização intrínseca, acomodou-se naturalmente, nos recônditos mais ocultos - fui dando corpo à interiorização, que, sentia, me transformavam em "avis rara" aos olhos dos outros. Explicar, não sou capaz; exemplificar, demonstro nos meus actos - a solidão é, mais que um estado de alma, uma plenitude de harmonia, paz, sensibilidade.
Sente, quem sente - e são poucos.
Quando nos definem com um Q.I. (muito, bastante) acima do normal nesta fase da minha vida, pergunto:
- como era em garota?
Esta desconformidade, que assumo perante o mundo, mas não a imponho - isso é bom para os "normais" - dá-me amargos de boca, uma sede interminável de partir para outro lugar. Costumo dizer que sou um ente em permanente viagem. Mas lugar nenhum é bastante, se houver um(a) incomodativ(o)/(a) "normal" a atasanar-me e a perturbar o meu (desas)sossego.
Sou tão só de amor em mim... (Como há muitos, muitos anos já dizia num poemeto, que escrevi).

Vimeiro, 31/07/2014, (20h:02')   

Friday, July 18, 2014

Minhas Efabulações - seria a 23ª...

Recebi ontem a prova da Capa do meu 3º Romance.
Partindo de dois dados verídicos, não sei se relacionados, ou não, construí este Romance, de forma simples, sem grandes intenções de florear - uma aposta para quem crê que "tenho um coração empedernido, que não sou capaz de amar"... 
De Amor, muito se fala, muitas palavras ocas se dizem ao vento - tudo perdeu o sentido. Desde sempre soube qual a porta de entrada, -  ( porque, a de saída, está sempre aberta para mim, quando as incontingências me forçam a tal: não nasci masoquista!), -  que janelas e quando as devo abrir. Esta sensação, intrínseca, minha, desde que me conheço, de borboletamentos afagando-me, são inexplicáveis - instinto? Intuição? Conhecimento liminar da vida que nos devia sustentar a todos? Reconhecimento de que há imperativos, que sempre me assistiram, de que tive sempre consciência, (no matter whatever)? 
O meu estuporado feitio difícil esperneia, pontapeia as luas mentirosas, que pretendem induzir-me a trilhos errados. Será a minha muito "sui generis" forma de estar, viver, crescer, (continuamente), renascer em cada paixão que me absorva o meu espírito vadio e anelante de fruições que nada têm a ver com a libido
Amar é tanta outra coisa diferente da que os outros assumem como "é a vida?!" 
Nunca encomendei sapatos por medida: a Vida sabe o que faz! Aceitar, mesmo que me doa quase até à destruição - o que é bem difícil?!... - poderá acontecer. Prefiro procurar águas onde possa agarrar o peixe com as mãos!  Esta é a chave da minha felicidade!

A capa, trabalhada pela EuEdito, de acordo com os dados fornecidos e trabalhados por mim. Aguarda, ainda o ISBN. É rápido: devo ter os espécimens comigo 3º-feira próxima, muito provavelmente.


      

Vou proporcionar-me um interregno de recolha, rebuscagem, compilação, formatação, correcção, de textos de análise literária, ensaios, participações em alguns programas televisivos, poesia "à solta", (eheheh), que por aí se avolumam.
Vale Vite, 18/07/2014, (10h:07')

Wednesday, July 9, 2014

Participação em Antologias e Colectâneas

Serão lançadas as duas Antologias da Mágico de Oz Ed., em que participo,

 nesta, com um conto;



e nesta, com duas poesias, (dois sonetilhos, creio). 

Entretanto, foi-me feito o convite para participação na nova Colectânea da Lua de Marfim Editores, subordinada ao título Confissões, que deverá ter este aspecto, de acordo com o convite expresso pelo Paulo Afonso Ramos, o editor:

Sunday, June 22, 2014

Mais um livrinho meu!

Tem estado a ser trabalhado o meu segundo volume de Contos ao Acaso, cujas provas recebi ontem. Neste volume, de 145 páginas - o anterior tem 185 - reuni algumas das muitas "estórias" da minha vida de professora. "Construímos" um conjunto, e, logo após, lembramo-nos de muitos outros contos: acontece, obviamente.
Este vai ser assim:

Entretanto, estou a ultimar o meu 3º Romance; meti-me numa alhada, que está difícil de contornar nalguns passos, mas... vou chegar lá!

Este mês saem três obras, com o II Volume dos Contos; provavelmente para Julho, terei o Romance pronto; título já há, mas há que repensá-lo.

Wednesday, June 11, 2014

Interregno

Depois de uma longa pausa, em que estive impossibilitada de aceder aos meus "blogs", volto às novidades - as últimas! - para registo de duas das últimas obras pessoais



depois de andar às voltas com uma série de contratempos, consegui finalizar estas Crónicas de Costumes.

Entretanto, estava em laboração uma compilação de contos dispersos, que me decidi a agregar, recolhendo folhas que me surgiram pelos recantos mais inesperados, em casa.


Nenhum deles apresenta o ISBN. São as provas, que me foram remetidas pela Editora, para apreciação e/ou aprovação.
O primeiro já está na minha mão, e o segundo vem a caminho.

Entretanto, estão em laboração três ou quatro Antologias, para além da da Lua de Marfim Editora, CARTA


lançada no passado dia 31 de Maio.

Monday, February 10, 2014

Disgusting!

Não sabia da surpresa que me esperava ao sair dos festejos do 3º aniversário da Lua de Marfim.
Como sempre que tenho um compromisso, há uma propensão para que a vida disponha de diversificadas maneiras, umas bastante desagradáveis, que me descompensam e permitem que as minhas forças anímicas, já de si fragilizadas por muitas e desconfortáveis agruras nestes últimos 7/8 anos, baqueiem entre indecisões - fico atordoada, insegura; muitas vezes desisto dos programinhas que me permito proporcionar.
Tive que me sujeitar a esperar que a oficina me desse o carro como pronto, para o ir buscar e seguir viagem - um "arrombozito" no meu orçamento...
Depois, foi correr para Lisboa, para estar no lançamento de O MUNDO DA LUA.
Saí descoroçoada, também aborrecida com o entra e sai no átrio a que o Paulo nos obrigou, para provarmos o bolo. Farta do joguinho, preocupada, por um lado, porque a Zora tinha ficado no carro e estava bastante frio, e, por outro, porque após algumas voltas em busca de aparcamento, lá encontrei um lugar relativamente perto,  entre a Biblioteca Municipal e a Alameda da Universidade, e, muito embora tivesse verificado o parquímetro, fico sempre em sobressalto - surpresas acontecem, e de que maneira?!...
Saí e fui remoendo com os meus botões.
De repente, deparo com dois homens de negro - pareceram-me polícias, ou fiscais de aparcamentos e o meu coração parou.
"Pas de problème"!
Só então me apercebi que estava à porta da Galeria 111.
Luzes, alguma gente...
Entrei: uma "vernissage".
Passei de largo por Paula Rego - conheço-lhe os traços e as cores. Sou pela (re)construção, pela (re)/(i)novação. O que os seus quadros me transmitem é quase inexplicável: sinto como se uma torre de cristal implodisse, deprimem-me, angustiam-me.
Seguiu-se um óleo de Júlio Pomar - meu Deus! Que horror de "borrão"!
Pizas, Eduardo Batarda, ...
Nada que prestasse, ou me prendesse, por momentos, a atenção. Saí com a noção de que já tinha visto melhor nalguns quadros deitados ao lixo, ou que deveria começar a fazer buscas e recolhas, tal a qualidade de alguns expostos.
Observando um último que, por contrastivo em vários aspectos, me agradou um pouco, ouvi alguém dizer, em frente ao de Júlio Pomar, "está avaliado em 50.000" - quê? Grãos de areia, ou feijões?
Não abusem da nossa credulidade, não ultrajem o que deveria merecer algum respeito - a sensibilidade dos outros!
Ao sair, sinto um olhar demorado, que me seguiu. Olhei, e saí. Como não podia deixar de ser, era "Madame Benilde", e os tais homens eram os seus guarda-costas.

10/02/2014, (13h:58')

Wednesday, February 5, 2014

3º Aniversário da LUA DE MARFIM EDITORA

No passado dia 01, Sábado, em comemoração do 3º Aniversário da Lua de Marfim, foi lançada a Antologia O Mundo da Lua.
Esperava melhor, com outros textos, porque, os que me foram dados analisar, quase nada têm a ver com o tema proposto, obrigatório.
É evidente que se torna mais difícil, o desafio é maior quando nos temos que restringir a um tema, mas não obvia algumas veleidades.
Depois, para além de conter menos propostas, o que, consequentemente, conduz a menos variantes, menor volume da obra, o preço subiu consideravelmente. Não comparticipando, (ou "vendendo" a nossa criatividade), temos que adquirir os espécimens que pretendermos ao preço de venda ao público.
Cindindo-se em duas partes, POESIA e PROSA, este ano a Antologia contém mais de dois terços de Prosa. Justificou um dos responsáveis, (Paulo Afonso), que a redução de textos se devia ao facto de convidados, que se determinam contra o AO, se terem negado a participar. Deu-me para pensar no desaguisado que tive com a Magda Pais o ano passado - reestruturei o texto, mas não me vi livre de ser apodada de retrógrada. Não serei tão radical como foram os que se escusaram este ano - há formas de contornar estas "questões de alecrim e manjerona". Sou, por várias razões, e toda a gente o sabe, contra o (des)acordo. Mas, "dar a volta ao texto", também é um bom exercício. Uma coisa é a ignorância, que molda contornos err(óneos)/(áticos), outra é a pouca clareza, a abstrusa disfunção que por aí grassam na aplicação de um mesmo sintagma com grafias diferentes, no mesmo texto. Mas... "adelante"! 
Houve "troféus" para quem subsidiou a edição gráfica da Editora a "solo". Creio que dois ou três. Os responsáveis lá sabem o que fazem?!... Um isco a que, (depois de contacto com outras Editoras no mesmo patamar do da Lua de Marfim), não arrisco o que quer que seja. Cada um sabe de si...
Luís Vinagre, com os floreados em vídeo como fundo _  habituais na "net"e que me recuso a aceitar _ lá foi dizendo uns textos poéticos. [ Falarei deles noutro quadrante]. Sensível este homem.
Contudo, muita bacorice, muita bacorada se ouve, às vezes, nestas sessões. Também se aprende, o que me dá imenso prazer.
O Paulo Afonso Ramos _ devia ser revista esta situação! _ com "pontapés" graves na gramática, nomeadamente flexão verbal com os pronomes reflexos.
Outro "escritor", (de "boca cheia"?!) "assume" que, "por acaso adorava ser conhecido como escritor mas não quer". Discrepante, no mínimo.
Outra, arremedando Sousa Tavares, (a excelsa aventesma dos jornalistas?!...), "que os professores não se dão ao respeito", e outras mais asserções, que me puseram em brasa; embora reagindo de molde a ser ouvida para quem se encontrava ao meu lado, preferi "deixar correr o marfim" - não valeria a pena exasperar-me. Senti-me "tocada", e desagradou-me. Bastante.

Ficam em registo o bolo, que não provei, mas estava bonito:



e a Capa e Contra-capa da Antologia:







Quando escrevi isto, no passado dia 5, creio, nem mais me lembrei de falar dos XXL BLUES. Adoro "blues"! E como não? Durante um bom pedaço tentei adaptar os meus tímpanos ao som alto, gritante. Serão "blues", mas arockados, ou "rock" abluado. Acabei por ouvi-los até ao fim.
Gostava de os ouvir novamente, mas noutras condições. 

10/02/2014, (14h:09')                                                                                                            

Wednesday, January 15, 2014

Festival de Poesia GRITO DE MULHER

Celebra-se, a 29 e 30 de Março próximo, o 3º Festival das MULHERES POETAS de todo o mundo, que vão tendo a coragem de se insurgirem contra o seu estatuto, (apesar deste século XXI), de vitimização e sofrimento.
Este ano será em Lisboa.
Para confrontar, quer os países participantes, quer o historial, acedam, p.f., ao "link" abaixo.
Bem hajam os que nos apoiam e defendem, com a serenidade das certezas, a força da just(iça)/(eza) das suas atitudes e o desejo de luta por um mundo mais harmonioso e saudável.

O cartaz publicitário.

O "link":

                             http://festivalgritodemulher.blogspot.com

Tuesday, January 14, 2014

Cinema no MALAPOSTA

Acabei de receber o convite do CCMalaposta para a sessão de cinema que irá decorrer no próximo dia 22 do corrente mês de Janeiro, pelas 21h:30'.

Embora cotado para maiores de 6 anos, poderá apresentar uma perspectiva interessante no panorama em que se delineiam pressupostos, intencionalidades e (des)ajustamentos da nossa juventude. Realização da responsabilidade de Margarida Leitão, que estará presente para responder a críticas, opiniões e esclarecimento de questões que lhe sejam postas, após a exibição da película.


LICUNGO - edição de 2014

Está em preparação a Revista Cultural LICUNGO deste ano, editada pelo Centro de Escritores Moçambicanos da Diáspora, (CEMD).
Uma capa lindíssima.
Aguardemos pelas propostas, que, espera-se, não deverão ficar atrás das do ano passado, que nos surpreenderam pelo inusitado e pelos novos valores que despontam num agradável e admirável trabalho de imaginação e criatividade poética.
Registo a Capa:

Lançamento da ANTOLOGIA "NO MUNDO DA LUA"

A minha última publicação neste meu "blog", em rascunho está de acordo com o que pretendia "postar"; contudo, acedendo à página do mesmo, verifico que apresentam, quer o texto, quer as fotos, total descoordenação. Não consigo refazê-lo, ou a paciência bloqueia-me as intenções. Será melhor deixar para uma próxima oportunidade o refazimento...

De acordo com os pressupostos e coadjuvando o 3º aniversário da Lua de Marfim Ed. será lançada a última Antologia subordinada ao tema "No Mundo da Lua", para a qual contribuí com duas propostas
- quatro  quadras
- um soneto decassilábico
Não sei qual foi seleccionado - a surpresa será total num agradável convívio. No do ano passado senti-me "à mon aise". Adorei!
Fica aqui o convite que me foi endereçado:



Uma capa interessante, para já.
No dia 01 de Fevereiro, (pelas 15h:00', no Auditório do Campo Grande), debruçar-me-ei sobre o conteúdo.