Thursday, July 31, 2014

Se...

Se hoje voltasse atrás, tentaria fazer o que nunca tive necessidade de fazer, e para o que jamais senti apelo - fugia de casa!
Embarcaria num sonho, que me perseguiu: ser enfermeira-paraquedista!
Nunca tive pressa de crescer, de atingir a maioridade - senti-me sempre bem na minha pele: era livre de fazer o que queria, (desde cedo deixaram-me portas e janelas abertas); os meus imperativos, categóricos, assim o determinaram. 
Busquei sempre uma forma outra de reconhecimento de mim, não somente através dos outros, mas das imensas forças ocultas com que a Natureza e a Vida me presenteavam. 
Uma consciencialização intrínseca, acomodou-se naturalmente, nos recônditos mais ocultos - fui dando corpo à interiorização, que, sentia, me transformavam em "avis rara" aos olhos dos outros. Explicar, não sou capaz; exemplificar, demonstro nos meus actos - a solidão é, mais que um estado de alma, uma plenitude de harmonia, paz, sensibilidade.
Sente, quem sente - e são poucos.
Quando nos definem com um Q.I. (muito, bastante) acima do normal nesta fase da minha vida, pergunto:
- como era em garota?
Esta desconformidade, que assumo perante o mundo, mas não a imponho - isso é bom para os "normais" - dá-me amargos de boca, uma sede interminável de partir para outro lugar. Costumo dizer que sou um ente em permanente viagem. Mas lugar nenhum é bastante, se houver um(a) incomodativ(o)/(a) "normal" a atasanar-me e a perturbar o meu (desas)sossego.
Sou tão só de amor em mim... (Como há muitos, muitos anos já dizia num poemeto, que escrevi).

Vimeiro, 31/07/2014, (20h:02')   

Friday, July 18, 2014

Minhas Efabulações - seria a 23ª...

Recebi ontem a prova da Capa do meu 3º Romance.
Partindo de dois dados verídicos, não sei se relacionados, ou não, construí este Romance, de forma simples, sem grandes intenções de florear - uma aposta para quem crê que "tenho um coração empedernido, que não sou capaz de amar"... 
De Amor, muito se fala, muitas palavras ocas se dizem ao vento - tudo perdeu o sentido. Desde sempre soube qual a porta de entrada, -  ( porque, a de saída, está sempre aberta para mim, quando as incontingências me forçam a tal: não nasci masoquista!), -  que janelas e quando as devo abrir. Esta sensação, intrínseca, minha, desde que me conheço, de borboletamentos afagando-me, são inexplicáveis - instinto? Intuição? Conhecimento liminar da vida que nos devia sustentar a todos? Reconhecimento de que há imperativos, que sempre me assistiram, de que tive sempre consciência, (no matter whatever)? 
O meu estuporado feitio difícil esperneia, pontapeia as luas mentirosas, que pretendem induzir-me a trilhos errados. Será a minha muito "sui generis" forma de estar, viver, crescer, (continuamente), renascer em cada paixão que me absorva o meu espírito vadio e anelante de fruições que nada têm a ver com a libido
Amar é tanta outra coisa diferente da que os outros assumem como "é a vida?!" 
Nunca encomendei sapatos por medida: a Vida sabe o que faz! Aceitar, mesmo que me doa quase até à destruição - o que é bem difícil?!... - poderá acontecer. Prefiro procurar águas onde possa agarrar o peixe com as mãos!  Esta é a chave da minha felicidade!

A capa, trabalhada pela EuEdito, de acordo com os dados fornecidos e trabalhados por mim. Aguarda, ainda o ISBN. É rápido: devo ter os espécimens comigo 3º-feira próxima, muito provavelmente.


      

Vou proporcionar-me um interregno de recolha, rebuscagem, compilação, formatação, correcção, de textos de análise literária, ensaios, participações em alguns programas televisivos, poesia "à solta", (eheheh), que por aí se avolumam.
Vale Vite, 18/07/2014, (10h:07')

Wednesday, July 9, 2014

Participação em Antologias e Colectâneas

Serão lançadas as duas Antologias da Mágico de Oz Ed., em que participo,

 nesta, com um conto;



e nesta, com duas poesias, (dois sonetilhos, creio). 

Entretanto, foi-me feito o convite para participação na nova Colectânea da Lua de Marfim Editores, subordinada ao título Confissões, que deverá ter este aspecto, de acordo com o convite expresso pelo Paulo Afonso Ramos, o editor: