Eu sou um barco
Que voga para um destino certo
Na ânsia de encontrar o Norte
Que todos chamam de Visão
Eu sou o barco-mistério
Em que todos desejam embarcar
Em busca desse Norte
Eu sou o barco perdido
Na imensidade do Caos
Com medo de de lá sair
Eu sou o barco que partiu a amarra
Para fugir ao destino
Encontrando em cada Homem
Um porto de reabastecimento
Eu sou o barco que flutua
No mar das susceptibilidades
Onde toda a pureza se incendeia
E onde o Sol morre ao amanhecer
Das realidades obscuras
Lisboa, 29/05/1972, (19h:30') - pouco antes de partir de férias para Nampula, e ver a minha terra pela última vez.
Tuesday, September 25, 2012
Wednesday, September 5, 2012
A minha produção amadora - 11
Os meus dias são um sucedâneo de satisfações, obrigatórias, umas, necessárias, outras.
Se não recorro às minhas "terapias de emergência", (e é quando a vontade ainda se encontra em estado aproveitável...), dou em "xarope", descompenso-me completamente - não consigo ultrapassar a aversão de ter que lidar com papelada para resolução do que quer que seja: adio até quase ao limite, mas "o que tem de ser, tem muita força", ou, de contrário, só me restam cascudos, que os meus dentes já não trituram.
Esquecer, é preciso.
Sair de mim, um imperativo.
Assim, ficam por aqui algumas das minhas últimas realizações:
A minha saloiinha, de gesso, que tenho há alguns anos - decidi-me a "vesti-la".
E voltamos às telhas - algumas delas, que me falta a paciência para tirar fotografias...
Outra Casa, outra perespectiva.
Papoilas, fechadas, ainda.
Malmequeres.
Quedas de Água de fragas de uma gruta.
Uma outra variante.
Esta telha foi utilizada em "inversão", com o intuito de fazer sobressair a flor.
Florinhas de um arbusto, num canteiro de uma vizinha - desconheço o nome. Abrem de dia, e fecham-se ao entardecer. São muito pequeninas, e a perespectiva dá delas uma dimensão diferente.
As telhas de entalhe estão a ser muito trabalhosas - ansiosa como sou, tenho que fazer pausas constantes - até porque a minúcia e a atenção são imprescindíveis para obter um resultado satisfatório.
Se não recorro às minhas "terapias de emergência", (e é quando a vontade ainda se encontra em estado aproveitável...), dou em "xarope", descompenso-me completamente - não consigo ultrapassar a aversão de ter que lidar com papelada para resolução do que quer que seja: adio até quase ao limite, mas "o que tem de ser, tem muita força", ou, de contrário, só me restam cascudos, que os meus dentes já não trituram.
Esquecer, é preciso.
Sair de mim, um imperativo.
Assim, ficam por aqui algumas das minhas últimas realizações:
A minha saloiinha, de gesso, que tenho há alguns anos - decidi-me a "vesti-la".
E voltamos às telhas - algumas delas, que me falta a paciência para tirar fotografias...
Outra Casa, outra perespectiva.
Papoilas, fechadas, ainda.
Malmequeres.
Quedas de Água de fragas de uma gruta.
Uma outra variante.
Esta telha foi utilizada em "inversão", com o intuito de fazer sobressair a flor.
Florinhas de um arbusto, num canteiro de uma vizinha - desconheço o nome. Abrem de dia, e fecham-se ao entardecer. São muito pequeninas, e a perespectiva dá delas uma dimensão diferente.
As telhas de entalhe estão a ser muito trabalhosas - ansiosa como sou, tenho que fazer pausas constantes - até porque a minúcia e a atenção são imprescindíveis para obter um resultado satisfatório.
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